Sabendo que, por definição, sempre
ocorrerá impacto ambiental em algum grau, ainda que a
escolha do traçado tenha sido realizada da maneira mais
criteriosa possível, cabe aos gestores ambientais avaliar a
necessidade de implantação de
adequações estruturais ou relacionadas ao manejo
da área de influência para a
manutenção da conectividade. O conhecimento da
biodiversidade local, de seus fluxos e da
utilização de corredores de passagem pelas
espécies presentes são questões
essenciais para a tomada de decisão quanto à
necessidade e o tipo de estruturas a serem eventualmente instaladas.
Para podermos definir quais as medidas mitigadoras
necessárias, também é importante que o
diagnóstico da situação identifique as
características das comunidades envolvidas e o potencial
impacto gerado pela construção de uma dada
rodovia. Por exemplo, se o principal impacto se relacionar à
mortalidade em si, uma medida que vise evitar estas
ocorrências será a melhor
solução. Caso o efeito de barreira seja mais
importante para os grupos considerados prioritários na
região, estruturas que venham a facilitar os deslocamentos
serão mais adequadas. Normalmente, a
combinação de ambas as medidas apresenta os
melhores resultados (AHERN et al. 2009).
ROEDENBECK et al.
(2007) identificam cinco questões relevantes na
ecologia de estradas:
1. Em quais circunstâncias as estradas afetam
a persistência das populações?
A maioria dos estudos documenta a mortalidade provocada pelas rodovias
ou avaliam seus efeitos na movimentação da fauna,
sem, contudo, permitir inferências consistentes sobre a
viabilidade populacional. Como as respostas variam tanto entre as
espécies quanto entre os diferentes ambientes nos quais as
rodovias se inserem, além de demandarem intenso
esforço amostral, a obtenção de dados
com este objetivo no âmbito do licenciamento deve ser
direcionada à(s) espécie(s) de particular
relevância, se existente(s), em cada contexto, sendo
progressivamente acumuladas informações que
subsidiem avaliações futuras em
situações similares.
2. Qual a importância relativa do impacto das
rodovias na persistência das populações?
Considerando a diversidade das ações
antrópicas impactantes sobre a fauna, o desenho experimental
deve possibilitar, na medida do possível, identificar os
diversos fatores atuantes em cada contexto e avaliar a
importância do componente rodoviário sobre dado
impacto nos grupos faunísticos. Esta particularidade
é especialmente relevante no contexto do licenciamento
ambiental, pois a responsabilidade da mitigação
dos impactos por parte do empreendedor deve se limitar aqueles gerados
pelo empreendimento, não devendo os mesmos ser sub ou
superestimados em decorrência de uma
definição imprecisa dos fatores que os ocasionam.
3. Em quais circunstâncias os impactos das
rodovias podem ser mitigados?
Identificada a contribuição negativa e
substancial da rodovia sobre as populações
animais, deve ser avaliado sob qual forma pode ser realizada e qual o
custo econômico da mitigação. Esta pode
não garantir a viabilidade de uma determinada
população, visto que os demais fatores atuantes
já podem tê-la comprometida. As medidas
mitigadoras podem não neutralizar totalmente os impactos da
rodovia, mas caso resultem em um incremento considerável da
viabilidade populacional podem ser consideradas bem sucedidas. A
seleção da medida adequada também
não segue uma regra absoluta e única, devendo ser
baseada no diagnóstico ambiental, nas
espécies-alvo, na extensão do impacto previsto,
na avaliação do custo-benefício e no
histórico de avaliações de desempenho
de cada medida em circunstâncias similares, este
último fator sendo continuamente revisto à medida
que se acumulem dados consistentes de monitoramento.
4. Qual a importância relativa dos diferentes
mecanismos pelos quais as rodovias afetam a persistência das
populações?
A identificação do modo pelo qual a rodovia afeta
a(s) espécie(s)-alvo é desejável, pois
permite fundamentar a seleção da
estratégia mitigadora mais adequada ao vetor principal do
impacto (mortalidade, restrição de mobilidade,
alterações ou perda dos hábitats), ou
adoção de medidas que atendam
múltiplas finalidades.
5. Sob quais circunstâncias a malha
rodoviária afeta a persistência das
populações em uma menor escala de paisagem?
Avaliar o impacto cumulativo e sinérgico da malha
rodoviária requer abordagens dependentes da área
de vida das espécies enfocadas, pois aquelas com maiores
necessidades tendem a ser mais afetadas pela soma dos impactos dos
empreendimentos isolados.
Tais questões enfocam principalmente aspectos populacionais,
de maior interesse científico, cujas respostas dificilmente
podem ser obtidas como rotina em um processo isolado de licenciamento
ambiental, salvo em situações particulares, nas
quais uma ou poucas espécies são o foco
específico da mitigação. Entretanto, o
acúmulo de dados obtidos nos processos de licenciamento, em
diversos contextos, e respeitando um desenho experimental robusto, pode
auxiliar na resposta a questões ecológicas mais
complexas, as quais representam um patamar superior na
avaliação da necessidade ou não de
mitigação. A obtenção de
informações desta natureza deve ser estimulada no
meio acadêmico, visando formar uma base de conhecimento
nacional passível de ser utilizada em diferentes contextos.
A confirmação de que uma estrutura mitigadora
promove conectividade para determinados grupos, embora
válida, esclarece pontualmente a questão de sua
efetividade, sem, entretanto, responder conclusivamente se outros
fatores não ocasionam, por exemplo, o aumento de
determinadas populações pelo impacto diferencial
da rodovia sobre predadores, beneficiando os primeiros e se refletindo
em maiores taxas de uso dos dispositivos. Ainda assim, enquanto as
questões de fundo da ecologia de estradas não
são respondidas, questões de menor complexidade
podem e devem ser avaliadas para que se justifique o investimento em
ações mitigadoras.
A regulamentação do processo de licenciamento
ambiental em escala federal prevê que o Termo de
Referência para elaboração dos estudos
ambientais tem validade de dois anos (Instrução
Normativa IBAMA nº 184/2008), prazo no qual o
empreendedor deve apresentar os estudos solicitados. Assim, o
diagnóstico é realizado em um tempo limitado,
atingindo no máximo o intervalo de tempo
necessário para a obtenção de dados
que abranjam a sazonalidade ao longo de um ano, dificilmente sendo
obtidos dados primários quantitativos sobre a ecologia das
espécies e populações com grau de
confiabilidade equivalente aquele obtido em pesquisas
científicas de longa duração.
Além do projeto rodoviário e da
caracterização geral do meio biótico,
a indicação de áreas
sensíveis é subsidiada pelo inventário
de atropelamentos e, nos Estados Unidos e na Europa, vem crescentemente
sendo utilizadas informações de
caçadores e proprietários rurais (BANK
et al. 2002). Sabendo-se que, em
regra, os locais onde os animais interagem com as rodovias
estão positivamente correlacionados com drenagens e
áreas florestadas (BARNUM 2003), a análise
da paisagem no entorno do empreendimento é outro elemento
chave na determinação de pontos
prioritários para intervenção. Sua
inserção em um ambiente de geoprocessamento, em
conjunto com outros temas relevantes, como uso do solo e Unidades de
Conservação, por exemplo (CARVALHO & MIRA 2011),
é uma das ferramentas mais importantes para o
diagnóstico de áreas relevantes para a
conectividade e indicação de medidas mitigadoras
(Figura 5).
Figura 5. Exemplos de planos de
informação úteis em um SIG para
identificação de áreas
prioritárias na manutenção da
conectividade: a) traçado proposto, b) imagem
aérea, c) hipsometria, d) hidrografia, e) áreas
prioritárias para conservação, f)
remanescentes de vegetação nativa, g) registros
de atropelamentos, h) Unidades de conservação, i)
potencial agrícola, j) áreas urbanas. Em k)
geoprocessamento e análise dos temas, e em l)
indicação das medidas mitigadoras (cercas e
passagens de fauna).
Além da distribuição
potencial de espécies na área de
influência do empreendimento, obtida por meio da
revisão de dados já publicados, dois tipos de
dados relacionados à fauna são normalmente
obtidos nos estudos integrantes dos processos de licenciamento
ambiental no Brasil: levantamento qualitativo da fauna na
área diretamente afetada pelo empreendimento (normalmente
500 m para cada lado do eixo da rodovia) e levantamento quantitativo de
atropelamentos no traçado existente. A
combinação destes dados, acrescida da
análise da paisagem atravessada pela rodovia, fornece
subsídios à identificação
dos sítios de interesse para
implantação de medidas mitigadoras. Esta
é uma estratégia conservadora de abordagem ao
problema, baseada talvez excessivamente no princípio da
precaução, pois não oferece dados
suficientes para estimar o impacto da rodovia sobre as
populações das espécies-alvo,
intensidade do efeito de barreira nos ciclos biológicos e na
área de vida disponível. Em países
como os Estados Unidos, por exemplo, a simples
constatação da ocorrência de
atropelamentos ou do efeito de barreira, sem dados que permitam indicar
a significância destes impactos, não é
considerada suficiente para exigir a implantação
de medidas mitigadoras (CALTRANS 2009). A continuidade do
monitoramento da biodiversidade e, principalmente, da
frequência de atropelamentos, é utilizada na
avaliação da efetividade das medidas implantadas
e eventual readequação (manejo adaptativo),
discutida no item 3.
Monitoramento.
Os dados obtidos no diagnóstico devem ser analisados
considerando-se, ainda, as características do
tráfego previsto (volume, velocidade e
variações diárias e sazonais), visto
que estas influenciam fortemente o comportamento da fauna (CALTRANS 2009). Rodovias com menos
pistas e tráfego médio tendem a provocar mais
mortes por atropelamento (VAN LANGEVELDE et al.
2009), enquanto rodovias largas e com muito movimento
acarretam em maior evitamento por parte da fauna (SEILER
& HELLDIN 2006), conforme visualizado na Figura 6.
Estimativas das taxas de sucesso de travessia de fauna, ainda que
raramente disponibilizadas, devem ser inseridas nos objetivos esperados
do diagnóstico, visto que fornecem ótimos
subsídios para avaliar tanto o impacto da
ampliação da rodovia quanto a necessidade e
efetividade dos dispositivos de passagem. Este dado pode ser acessado
de diferentes formas, desde aquelas mais simples, como a
instalação de armadilhas de pegadas em segmentos
da rodovia, como aquelas mais complexas, por filmagens ou estimativas
de fluxo gênico (CALTRANS 2009).
|
Figura 6. Modelo conceitual
dos efeitos do tráfego sobre a fauna. Adaptado de Seiler
& Helldin (2006).
|
Ainda que seja difícil determinar o grau de evitamento da
rodovia por parte fauna (indivíduos que não
tentam cruzá-la), a obtenção de dados
referentes à taxa de atropelamentos e à taxa de
sucesso de travessia permite uma estimativa parcial do efeito de
barreira (β). JAEGER
& FAHRIG (2001) definem este efeito como o resultado
da soma da proporção de indivíduos que
evitam a estrada (ρ) com a
proporção daqueles que morrem ao tentar
atravessá-la (κ),
representado na Figura 7. Informações referentes
ao sucesso na travessia podem ser comparadas com aquelas referentes
à mortalidade, permitindo que se avalie o grau de
necessidade de aplicação de medidas mitigadoras
para redução dos atropelamentos. A
mitigação do evitamento à rodovia pode
ser parcialmente obtida tanto com o manejo do hábitat quanto
com as estruturas de travessia.
Para a identificação de
agregações de atropelamentos, pode ser empregada
análise cartográfica dos registros
georreferenciados ou softwares específicos, como o Siriema
(Spatial Evolution of Road Mortality), desenvolvido pelo
Laboratório de Ecologia de Populações
e Comunidades da UFRGS (https://www6.ufrgs.br/biociencias/siriema/).
BAGER
& ROSA (2010) propõem a
adoção de um índice que dá
maior peso a espécies-alvo, ou seja, aquelas
ameaçadas ou definidas como chave para a
manutenção dos processos ecológicos.
Desta forma, evitar-se-ia que uma única espécie
ou táxon com maior frequência de atropelamentos
fosse priorizado (anfíbios, por exemplo) em detrimento de
outros com populações menores, mas ecologicamente
importantes (mamíferos, por exemplo). A
identificação de espécies-alvo
é pouco considerada no Brasil, exceto em
situações particulares, mas
prioritária em outros países na
avaliação da necessidade ou não de
mitigação. Ainda assim, a abordagem normalmente
utilizada no país, direcionada preponderantemente
à manutenção de conectividade de
hábitats caracterizados como importantes propicia, na
maioria das situações, benefícios para
um amplo espectro de espécies, terminando por abranger
também aquelas que poderiam ter sido previamente definidas
como alvo prioritário. Os resultados são,
então, similares aqueles propostos por BEIER et al. (2008),
que recomenda a seleção de múltiplas
espécies-alvo, que serviriam como
“guarda-chuva” para outras espécies,
proporcionando a manutenção dos processos
ecológicos.
Nas situações usuais, em síntese, o
escopo da avaliação deveria abranger os
parâmetros listados na Tabela 2, embora frequentemente
aqueles referentes à biologia e ecologia das
espécies-alvo demandem período de tempo e
montante de investimentos incompatíveis com o licenciamento
ambiental prévio no Brasil, sendo entretanto
viável sua obtenção no decurso da
operação da rodovia e consequente
reavaliação das medidas mitigadoras.
Tabela 2.
Informações a serem obtidas no
diagnóstico ambiental da fauna.
Parâmetro
|
Métodos
|
Diversidade da fauna
|
Revisão
bibliográfica.
|
Identificação
de espécies ameaçadas
|
Consulta a listas de fauna
ameaçada.
|
Identificação
de hábitats potencialmente sensíveis e uso
futuro: áreas úmidas, florestadas, corredores
ripários, Unidades de Conservação
|
Geoprocessamento e
avaliação da paisagem em campo,
análise de planos diretores e tendências de
expansão agropecuária, urbana e industrial.
|
Identificação
de corredores atuais e potenciais
|
Registro de atropelamentos,
armadilhas de pegadas e/ou fotográficas,
avaliação de especialistas, modelagem
matemática do uso dos hábitats.
|
Biologia e ecologia das
espécies-alvo: presença/ausência,
abundâncias relativa e absoluta, índices de
mortalidade, fragmentação do hábitat
|
Armadilhas de pegadas e/ou
fotográficas, visualização, armadilhas
de captura, armadilhas de coleta de pelos, análise de
vestígios (fezes e egagrópilos), telemetria por
rádio ou GPS.
|
É fundamental, portanto, que o Termo de
Referência para elaboração dos estudos
ambientais indique as informações que
deverão ser obtidas no diagnóstico ambiental e os
padrões ou métodos mínimos que devem
ser empregados, tais como resolução espacial do
imageamento, esforço amostral, sazonalidade,
análise estatística e
identificação de espécies ou grupos
alvo.
A partir do estabelecimento do quadro geral de
situação, com a
identificação das áreas e
espécies sensíveis, a
situação ideal recomendaria que em uma segunda
etapa levantamentos mais detalhados fossem realizados, visando
à obtenção de
informações referentes aos parâmetros
biológicos que confirmassem a significância do
eventual impacto e pertinência das medidas propostas:
confirmação da presença das
espécies-alvo, estimativa de suas abundâncias
relativa e absoluta, índices de mortalidade e
fragmentação dos hábitats. Como a
legislação brasileira prevê para a fase
de licenciamento prévio a apresentação
do Estudo de Impacto Ambiental e, para a fase de licenciamento de
instalação, o Projeto Básico
Ambiental, no qual são detalhadas os Programas Ambientais, a
fase de diagnóstico fica basicamente restrita ao
licenciamento prévio. Portanto, os dois níveis de
informações devem ser apresentados já
no EIA, sendo necessário que fique claro no TR o
caráter de dependência e sequencialidade do
diagnóstico: o detalhamento dos parâmetros
biológicos de maior complexidade deve ser direcionado
às áreas sensíveis e
espécies-alvo, se detectadas.
Dada a quase inexistência de
informações prévias sobre os
parâmetros biológicos das espécies
nativas no Brasil e o período de tempo disponível
no âmbito de um processo de licenciamento, na maioria das
situações não será
possível se obter a totalidade das
informações, sendo necessário que se
opte por metodologias que apresentem melhor
relação entre o custo, o prazo de
obtenção e a relevância da
informação. Por exemplo, a presença ou
ausência de espécies ou suas frequências
relativas podem ser obtidas por métodos mais simples e
rápidos do que a estimativa de índices de
mortalidade (proporção da
população que morre por ano) ou
fragmentação de populações (CALTRANS 2009), sendo a
princípio priorizada sua obtenção em
um primeiro momento, podendo as demais
informações ser objeto do monitoramento
pós-implantação do empreendimento,
subsidiando eventuais adaptações do projeto de
mitigação. Uma relação dos
métodos usualmente utilizados no levantamento de dados
primários de fauna se encontra no item 3.1.
Métodos.
Independente da metodologia adotada, padrões de detalhamento
e apresentação das
informações devem ser gradativamente definidos
até que se atinja a situação ideal, na
qual diferentes bases de informações da
biodiversidade possam ser integradas (DRUCKER
2011). Alguns exemplos de metadados mínimos que
devem acompanhar os registros de ocorrências de fauna
são igualmente apresentados no item 3.1.
Métodos. Por sua quantidade e ampla
distribuição, os dados que vêm sendo
obtidos no diagnóstico e monitoramento da fauna no contexto
do licenciamento ambiental e da ecologia de estradas representam um
potencial significativo de informações
biológicas e ecológicas, não somente
no Brasil. O Departamento de Transportes da Califórnia, por
exemplo, orienta que na apresentação dos dados
sejam observadas as normas e padrões que vem sendo definidas
por instituições governamentais ou privadas para
o registro de informações sobre biodiversidade,
ressaltando que estas se encontram em contínua
evolução e discussão, sem ainda terem
atingido o caráter de norma legal (CALTRANS 2009). Neste sentido, um
revés importante foi o encerramento do principal projeto
norte-americano para a área, denominado National Biological
Information Infrastructure, em janeiro de 2012, devido a
restrições orçamentárias
daquele país. No Brasil, esforços para
definição de padrões vêm
sendo desenvolvidos ainda de forma pouco integrada, seja por meio de
grupos de trabalho em encontros temáticos (por exemplo, Road
Ecology Brazil) ou instituições governamentais (IBAMA-ICMBIO
2009). Enquanto não se chega a um consenso sobre o
tema, cabe aos órgãos licenciadores exigirem a
apresentação dos dados brutos em formato de
tabelas eletrônicas, contemplando
informações (metadados) consideradas relevantes
(ver item
3.1) e que futuramente poderão integrar
bancos de dados relacionais abrigados nos diferentes
órgãos e instituições,
formando uma base nacional de dados sobre biodiversidade.
|